sábado, 23 de fevereiro de 2013

Milanesa para todos os gostos

Club de la Milanesa de Belgrano
Diga uma coisa que argentino adora? Errou quem respondeu churrasco. Tudo bem que as parrillas argentinas conquistaram fama internacional e existem milhões de restaurantes especializados na área espalhados por Buenos Aires. Mas não é a comida do dia-a-dia dos portenhos. O que eles amam mesmo, como nosso arroz com feijão, é o bife à milanesa! 


Milanesa com gruyere
Em qualquer restaurante – do fino a mais insignificante birosca – tem bife à milanesa no cardápio. Tem até restaurante especializado nessa iguaria de origem italiana. O Club de la Milanesa é o mais conhecido e tem um bem ao lado da minha casa.

Lá, eles servem inúmeras variações da milanesa – com queijo gruyere, cheddar, fondue, napolitana, à cavala, etc. Você pode combinar seu bife, que pode ser de carne, frango ou soja, com papas fritas ou rústicas (para quem não sabe, a palavra ‘batata’ aqui não se refere à inglesa e sim a doce), purê e outras ‘coisitas más’.

Você também pode pedir sanduíches com as milanesas. E tudo é muito bem servido, podendo ser dividido por duas pessoas tranquilamente. Minha única ressalva vai para o serviço de entrega a domicílio. Da última vez chegou frio, e milanesa fria ninguém merece. Então, o melhor é comer in loco.


Se preferir fazer sua milanesa em casa, não há problema. Os supermercados oferecem os bifes já prontos e quentinhos, para você comer como quiser, ou ainda um grande número de produtos para facilitar sua vida, como a mistura para empanar já pronta, por exemplo. Nos açougues é possível encontrar os bifes já empanados para fritar. Fica à seu critério.

Então, quando passar por Buenos Aires troque, pelo menos uma vez, a tradicional parrilla pela boa e velha milanesa e você não se arrependerá. Um argentino que se prese sabe fazer uma boa milanesa.


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Hasta la vista, Fábio!


Fábio no Aeroporque, voltando para o Brasil
Ainda lembro do que senti no dia que testemunhei o meu filho Fábio, com seus cinco ou seis anos, dar suas primeiras pedaladas na bicicleta sem rodinhas. Foi uma emoção indescritível vê-lo guiar firme até o pai, depois de muito cair e de vencer o medo de andar sem proteção. Recordo que segurei a bicicleta pelo selim e disse a ele que seguisse sem olhar para trás que eu iria segurar, mas logo nas primeiras pedaladas, quando senti que tinha adquirido equilíbrio, o larguei e mantive o incentivo. Ao perceber que estava só, ele ganhou confiança em si e seguiu adiante. Afinal, não tinha escolha.

Jantar de despedida
Ao deixar meu filho, hoje já com seus quase 19 anos, no Aeroparque de Buenos Aires para regressar ao Brasil, tive a mesma sensação. Depois de passar duas semanas conosco na capital argentina e de ver suas opções por aqui, ele decidiu que o melhor seria retornar ao Brasil e terminar os estudos para não se atrasar ainda mais. Assim como fiz quando criança, mantive o incentivo e o soltei. E lá foi ele, sozinho. Desta vez por opção própria.

Uma vida de muitas mudanças como é a minha realmente não favorece os filhos, principalmente quando estão na reta final para entrar no ensino universitário. Relutei bastante em deixa-lo no Brasil, longe dos meus olhos, e o trouxe comigo para que estudasse por aqui porque pensei que seria uma boa experiência. Ledo engano... A grande experiência ele começará a viver agora, por conta própria, em São Paulo, na casa do tio.

Estar numa cidade diferente, tendo que administrar o pouco dinheiro que recebe e sem ter o conforto do pai e da mãe, o obrigará a encontrar seus próprios métodos, fazer suas escolhas. Claro que está tendo a grande ajuda do tio, mas longe do olhar e também da pressão maternal, o movimento passa a ser totalmente de responsabilidade dele. É que mesmo sem querer, acabamos decidindo por nossos filhos e os acomodando.

O vinho escolhido para selar o momento: muy bueno!
Enquanto estamos segurando pelo selim, eles caem, desequilibram, fazem corpo mole. Quando se veem sós, sem as tais rodinhas, parecem que apuram o foco, seguem em frente, sem olhar para trás porque se caírem, só o chão lhes resta.

Risoto com queijo azul foi o prato escolhido
Está é a primeira vez que me separo de um dos meus filhos. Para mim, agora, sempre faltará um prato à mesa, alguém para acordar de manhã repetidas vezes, para mandar descer com os cachorros. Faltarão os olhos (lindos!) que reviram quando contrariados. A casa estará um pouco menos bagunçada e sobrará um quarto. Mas essa sensação de vazio aos poucos dará lugar a uma saudade sossegada. Tranquiliza-me saber que ele está conquistando seus objetivos, está crescendo. O principal eu lhe dei e ele levará sempre consigo: a educação, que o tornou a pessoa incrível que é, e o meu amor incondicional.

Vou aguardá-lo nas próximas férias. Até lá, colecionarei lugares e coisas que gostaria de mostrá-lo porque ele pode não está aqui fisicamente, mas sua presença é uma constante em meus pensamentos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Museo Beatles

Camila, na vitrine do museu
Tenho uma filha de 17 anos fã dos Beatles e foi por conta dessa paixão que acabamos conhecendo um lugar bem especial em Buenos Aires. Até mesmo alguns argentinos desconhecem que é na capital federal do seu país que está o maior museu dos Fab Four fora de Liverpool. Ela já veio para nós com o endereço em mãos -- Corrientes, 1660. Era seu aniversário e tínhamos prometido que faríamos sua vontade. Então, sem nem pestanejar, fomos.

O museu fica no agradável Passeo La Plaza, um complexo de lojas, bares, restaurantes e teatro. E foi lá que, ao esperar pelo horário da da abertura do museu, saboreamos uma das mais gostosas media lunas que comemos em BAires, no Padi Café -- levinha e fresca.

Para os fãs do quarteto inglês, o Passeo é a meca. As lojas vendem tudo deles. Canecas, copos, miniaturas, álbuns, posters, camisetas, tuuuuuuuudo. O museu em si é pequeno, uma sala apenas, mas lá estão preciosidades como autógrafos de cada um dos Beatles, os fotolitos dos desenhos do Yellow Submarine, souvenires de todo tipo, até cheques assinados e uma pedra do Cavern Club.

São mais de 8 mil objetos que fazem parte da coleção particular do argentino Rodolfo Vásquez, proeza devidamente registrada pelo Guiness Book. Ainda bem que a maluquice da Camila não chegou a tanto.

Do lado de fora ainda está um café temático e um bar que é uma réplica do Cavern, onde se apresentam bandas locais, realizam concursos culturais de rock, covers, etc.

Quer conhecer um pouquinho mais? Veja o vídeo que minha filha gravou para seu programa Revloglution.




Museo dos Beatles
Corrientes, 1660
Entrada: $ 10 (não sei o motivo, não nos cobraram)
Funciona de segunda a sábado, de 10 às 24h e nos domingos das 14h às 24hs.
www.thecavern.com.ar

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cães, uma paixão argentina

Pingo e Ringo no banho de sol matinal na varanda
Vida de cachorro em Buenos Aires não é nada mal. Os argentinos realmente gostam de “perros”. E os meus salsichas (‘xauxixas’, como eles falam por aqui) foram muito bem recebidos. Com destaque para o Ringo, que é um verdadeiro sucesso por onde quer que passe. Não tem quem não diga “que raro. É bicolor!”.

Cachorro aqui pode tudo. Frequentam livremente os bares e cafés que têm mesas ao ar livre, andam soltos pelas praças, parques, calçadas! E quase não vejo cães de rua, praticamente todos têm identificação. O lado ruim é que também fazem suas necessidades em qualquer lugar e a maioria não tem a preocupação de recolher a caca e, vez por outra, sobra alguma na calçada.

É comum ver passeadores profissionais caminhando com sete, oito cães, de todo tipo de raça - as grandes são mais comuns. E Pingo e Ringo rapidamente se sentiram em casa. Fizeram uma amizade sincera com a cachorrinha da proprietária do imóvel e, com isso, são frequentemente convidados a ficarem no jardim de sua casa. A proprietária também me informou que é importante identificá-los e que eu tivesse cuidado porque está tendo casos de roubo de cães.

Os parques aqui são uma dádiva para os perros. Eles têm espaço de sobra para correr, brincar e socializarem. Do lado do meu apartamento tem dois grandes e lindos, com muitos, muitos, cachorros sempre. E tem também uma praça pequena e linda, com chafarizes, que fazem a festa da cachorrada no verão. Eles entram, tomam banho, bebem água e ninguém olha torto. Mas não existe perigo dos meus dachs entrarem espontaneamente na água. Fiz a experiência e eles ficaram paralisados.

Camila, minha filha, editou um vídeo de alguns momentos deles aqui em Buenos Aires e vejam como os cães locais são 'calientes' e amistosos.

Cuidados para a viagem

Não tivemos problemas em trazê-los. O mais difícil é alugar apartamentos por temporada que os aceitem. Eu consegui negociando diretamente com a proprietária. Não existe qualquer tipo de exigência do governo argentino quanto a quarentenas, como ocorre em outros países. Mas para quem vai de mudança com seu cãozinho é preciso ter alguns cuidados:
  • a vacina de raiva tem que ser dada com 30 dias de antecedência do embarque;
  • é preciso informar à companhia aérea que você vai embarcar com o seu animal e fazer uma reserva. Faça isso assim que marcar sua passagem.
  • com a vacina em dia, já próximo do dia da viagem, solicite do seu veterinário o atestado de saúde o bichinho. No máximo com cinco dias de antecedência.
  • de posse desse atestado, 72h antes do voo, vá até a agência do Ministério da Agricultura com o atestado e as carteiras de vacina e solicite o Certificado Zoossanitário Internacional – CZI. Não precisa levar o cachorro junto. Antes verifique os horários de funcionamento da agência porque sabe como é, né... Eu me certifiquei e mesmo assim quase tive problemas. Por falta de funcionários, eles mudaram o horário de atendimento e, por conta disso, quase não consegui retirar o documento. Precisou rolar um estresse básico.
No embarque, meus cachorros foram como carga viva, mas se seu bichinho pesar até 9kg (se não me engano) ele pode ir com você a bordo, em bolsas apropriadas, claro. Como carga viva, eles foram nas casinhas de viagem. Importante: a casinha precisa ser de um tamanho que permita o cão ficar em pé e dar uma volta completa.

No meu caso, como fizemos conexão em São Paulo e só iriamos voltar a vê-los em Buenos Aires, deixei para embarca-los poucos minutos antes do horário previsto. Claro que o check-in foi feito com bastante antecedência. Aliás, para embarcar com animais, vá com uma hora mais de antecedência do que o normal. No meu caso, como se tratava de um voo internacional, foram três horas de antecedência.

Dê água e faça que seu bichinho se alivie antes do embarque. Não dê comida para que não corra o risco de passar mal. Foi assim que deu tudo certo com os meus. Chegaram bem e, como puderam ver no vídeo, com saúde.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O câmbio que o vento levou...


Os cuidados financeiros que envolvem uma mudança internacional são importantíssimos. E se for para Argentina ainda mais.  Antes de embarcar tive o cuidado de ir ao meu banco checar que operações poderia fazer com meu cartão e os custos. Sacar dinheiro tudo bem, sem problemas. Se paga uma taxa bancária pequena, o IOF e faz-se o câmbio de reais para pesos. Para depositar é mais complicado e não vale muito a pena porque a taxa para cada operação dessas, que se faz nas casas de câmbio, supera R$ 100,00 por depósito.

Então, o ideal seria levar uma boa quantidade de dinheiro em espécie, em dólares. Pode-se cambiar até R$ 10 mil e tivemos que usar todo o teto e mais alguma coisa para levar o dinheiro da antecipação do aluguel do imóvel e alguma reserva para primeira semana. Importante: leve o máximo em dólares para trocar por pesos no câmbio paralelo. Em pesos mesmo só o suficiente para te levar do aeroporto até o doleiro de confiança mais próximo. A diferença entre o câmbio paralelo e o oficial é brutal, beira os 40% de defasagem. Mas cuidado com doleiros desses que se encontra aos montes nas Calle Florida, pois pode lhe passar dólares falsos.

Ainda assim, no seu banco brasileiro, certifique-se que seu cartão está desbloqueado para operações internacionais porque você pode precisar. Eu me certifiquei e mesmo assim tive problemas. Até você ter sua situação regularizada no novo país demora coisa de duas a três semanas e antes disso você não poderá ter cheques nem cartões de crédito locais e precisará de sua conta bancária e créditos brasileiros. Então não cancele nada e saiba que ainda assim passará por alguns apertos financeiros. Eu passei. E foi logo na nossa primeira semana em Buenos Aires, que é para dar aquela emoção.

Nossa reserva de pesos estava no fim e sem a situação bancária ainda regularizada, sem ter como sacar os dólares para cambiar, sem créditos no cartão internacional – pois usamos os limites para pagar excessos de bagagens e outras despesas com a mudança – quase tivemos que vender o almoço para pagar a janta. No dia do aniversário de nossa filha, não tínhamos dinheiro para fazer nada. Senti-me uma indigente pela primeira vez na vida. 

Era um sábado, sem bancos abertos, e andei Buenos Aires inteira atrás de um caixa eletrônico do Itaú onde eu conseguisse sacar algum dinheiro (o Itaú daqui é outro banco independente do que existe no Brasil). Achei vários e todos davam a mesma mensagem: operação rechaçada. Meu cartão não funcionava, nem o do meu marido. Enfim, estávamos no pior dos mundos. Dividimos um sanduíche em quatro de lanche, com medo de o dinheiro não dar para voltar para casa.

À noite, no conforto do lar e com a cabeça mais fria, consegui desbloquear pela internet meu cartão, que inexplicavelmente não tinha sido desbloqueado pelo banco, e lembrei que tinha adquirido, por sugestão da gerente, um World Travel – um cartão da American Express que não tem custos e você carrega em dólares, podendo sacar em alguns caixas eletrônicos pré-determinados. Tinha pegado o cartão para fazer compras no free shop porque com ele pode-se pagar diretamente em dólar e não se debita o IOF. Acabou sendo a salvação.

Pela internet, consegui carrega-lo e no dia seguinte fizemos o saque. No câmbio oficial, perdendo dinheiro, mas pelo menos garantimos o domingo e podemos, enfim, comemorar o aniversário da Camila. No primeiro dia útil que tivemos, fomos direto resolver as pendências da conta internacional.  Depois de uma tarde perdida em questões burocráticas e com um punhado de dólares nas mãos, jurei a mim mesma e na frente da Casa Rosada: “nunca mais passarei fome na vida novamente”!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Lições de uma viagem


Chegamos e já gostamos do nosso cantinho
Devidamente instalada em Buenos Aires, posso, enfim, compartilhar minhas experiências com os leitores desse blog. Nada como levar na cabeça para aprender como se faz ou não se faz.

Como já havia dito em posts anteriores, decidi por não levar nada, a não ser roupas e objetos muitos pessoais. E assim foi feito. No final, de uma família de quatro componentes, por mais que tenhamos nos desfeito de muitas coisas e colocado outras tantas no box, ainda restaram sete malas de tamanhos variados, uma frasqueira e três caixas -- duas grandes e uma pequena.  Isso sem contar com os cachorros, que é assunto para outro post.

Bagagens em excesso

E como enviar isso? Fora o fato que precisávamos de um carro grande, tipo uma Fiat Doblo para carregar só as malas, pagamos uma pequena fortuna de excesso. Tinha como escapar disso? Tinha. Se tivéssemos nos preparado mais, poderíamos ter tomado algumas providências, como por exemplo:

- mandar pela carga: nesse caso é preciso enviar a carga com certa antecedência. Fomos à véspera da viagem resolver isso na TAM Cargo e só não conseguimos enviar porque o fiscal da Receita Federal, às 17h, já tinha ido embora e nós, que estávamos na fila desde às 16h, não conseguimos ser atendidos.  

Não existia nenhum pré-atendimento para orientar a fila e avisar que, no caso de encomendas internacionais, o procedimento era diferente. Mas se tivéssemos conseguido enviar tudo pela carga, teríamos que pagar, além do valor da cubagem, mais uns 10% de alfândega para retirar tudo quando chegasse aqui na Argentina.  Mesmo assim pagaríamos uns 40% a menos do que desembolsamos para pagar pelo excesso cobrado no balcão da companhia.

- comprar excesso de carga com antecedência de 72h: chegamos a comprar uma parte, mas como pensávamos em mandar quase tudo pela carga, não compramos suficiente. Ao fazer esse procedimento, paga-se menos pelo excesso.

Enfim, perdemos algumas centenas de reais com a nossa falta de previdência, mas conseguimos embarcar tudo e também não precisamos pagar nenhuma taxa na Polícia Federal por conta de nossos passaportes oficiais, o que não vale para passaportes comuns. Então, se não estiver numa missão oficial, vale se informar a respeito.

Traslados

No mais a viagem foi tranquilíssima. O voo da TAM foi pontualíssimo, mas o serviço de bordo deixou muito a desejar. Um reles sanduíche frio, um bolinho até gostosinho e bebida. Para um voo internacional achei um acinte. Pousamos no Aeroparque, um aeroporto ao estilo do Santos Dumont ou Congonhas. Muito perto de Belgrano e fica apenas a 15 minutos do centro de Buenos Aires, em frente do Rio de la Plata .

Fábio, meu filho, que foi em outro voo da TAM passou por três escalas e uma conexão em Asunción, Paraguay, antes de pousar no aeroporto de Eizeiza, bem mais distante. Já tínhamos contatado um motorista, acostumado a trabalhar para a embaixada brasileira, para espera-lo e leva-lo de lá até Belgrano. Pagamos $100, em pesos. E ele ainda veio tendo aulas de espanhol com o chofer. Valeu muito a pena!

Para quem chega à cidade, é importante que peguem o que eles chamam aqui de Remise dentro do aeroporto, é um Táxi numerado vermelho. Costumam ser mais caros, mas são mais seguros e não terão surpresas com possíveis golpes.

Hospedagem

Como já havia mencionado no post A procura de um teto, optei por alugar um apartamento mobiliado e fiz toda negociação pela internet, diretamente com a proprietária. E tudo estava exatamente como vi nas fotos. A Dona Silvia, a proprietária, nos recebeu muito bem. Mostrou todo funcionamento, adorou nossos salsichas (ela é uma perreira), nos recebeu com medias lunas e andou pela  vizinhança com a gente, indo até o supermercado do bairro, um Carrefour, para fazermos as primeiras compras.

O apartamento é muito bom, luminoso, espaçoso, confortável e fácil de manter. Estamos muito próximos de dois parques lindos. Temos apenas casas muito boas nos rodeando. A primeira impressão que tivemos foi muito boa, apesar do imenso calor que estava fazendo em Buenos Aires. O verão aqui é igualmente rigoroso ao inverno e os argentinos não são fãs de ar condicionados. São o inverso dos recifenses, que por viverem no calor, atocham o ar frio nos ambientes fechados. Assim, os ar condicionados do apartamento, para nós, pareciam não dar vencimento. Dois dias depois, com temperatura mais amena, até dispensamos eles.



O bairro é totalmente residencial, com casas lindas, ruas muito limpas, praças e parques  muito próximos. Em muitas esquinas estão cafés charmosos, restaurantes muito interessantes com preços variados. O apartamento fica há umas três quadras da Avenida del Libertador, uma das principais vias da cidade.
   
Estou muito satisfeita com tudo que vi até o momento! E vamos em frente que ainda tem muita coisa que aprender por aqui.

Hasta la vista!